quinta-feira, junho 30, 2011

Saúde contagiosa

Já li muitas coisas acerca de doenças contagiosas para me prevenir, afinal, ninguém gosta de adoecer. Quando me deparo, por exemplo, com alguém com conjuntivite, procuro manter certa distância – nada de três beijinhos – e ainda assim, às vezes, me preocupo.


Hoje eu quero falar sobre saúde contagiosa. Soube de um remédio – eu nem sabia que isso era remédio – do qual todos, absolutamente todas as pessoas precisam: alegria.


Continuo naquele mesmo treinamento de me policiar um pouco mais, principalmente nos pensamentos, visando a me tornar uma pessoa benigna. E o que é mesmo uma pessoa benigna? Aquela que sempre pensa o bem, cujas expectativas são sempre as melhores.


Vejam só este texto: O coração alegre serve de bom remédio, mas o espírito abatido virá a secar os ossos (Pv 17.22). Como é bom estar cercado de gente alegre! Assim como a dúvida, a desesperança, a falta de ânimo, o mau humor contagiam, a alegria também contagia. Tem gente que parece ter esse ingrediente inserido no DNA. Eu mesma tenho algumas amigas assim. São pessoas em cuja companhia eu me sinto maravilhosamente bem. Na verdade, eu as procuro e, quando as encontro, tenho vontade de passar e mais e mais tempo com elas.


Para as mulheres o item alegria é fundamental. São elas o termômetro da casa. Quando a mamãe está bem, a família toda está bem; mas quando a mamãe está nervosa, sai de perto.


Lembro-me de um ensinamento que Deus me deu há muito tempo. Meus filhos ainda eram pequenos e o Ricardo saiu um pouco mais cedo do trabalho para ficar com eles já que eu saía tarde do serviço. Quando abri a porta da sala, logo vi que o meu tapete peludo estava imundo. Em cima dele havia de tudo: garrafa de refrigerante, saco de batata frita, restos de biscoito, doces... Estava uma grande bagunça. Pensado que seria eu mesma quem arrumaria tudo, logo dei um jeito de manifestar minha indignação. Foi quando ouvi meu pequenino dizer: “A mamãe chegou, acabou a brincadeira”.

É bom acontecerem coisas assim para a gente mudar de vida. Lembro-me de que fui direto ao banheiro chorar enquanto tomava meu banho. Foi lá que fiz um pacto comigo e com Deus e resolvi mudar meu nome. A partir de então eu não me chamaria mais de “mamãe estraga prazer”, mas passaria a ser conhecida, a me fazer conhecer como “mamãe alegria”.

Talvez este assunto pareça nada espiritual. Ao contrário. É extremamente espiritual. A Bíblia diz que na presença do Senhor há plenitude de alegria (Salmo 16.11). Deus habita em mim. E se Ele escolheu fazer de mim a Sua casa, onde eu estiver devo exalar alegria, contagiar a atmosfera, servir de bom remédio para as pessoas.

O mundo precisa de mais alegria. O mundo precisa de mais remédio.

Seja você também uma pessoa totalmente contaminada com uma saúde contagiosa.

Ah, e sorria. Eu escrevi de novo!!!


Beijos felizes para você.

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