quarta-feira, novembro 24, 2010

Seja Simpática!


Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu coração. E acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e do homem (Pv 3.3,4).


Este post trata de um assunto sobre o qual estudei há algum tempo e agora encontrei as anotações que quero compartilhar aqui. Desde já adianto que não traz apenas minhas concepções acerca do tema, mas um estudo que ouvi há muito tempo, proferido por Mike Murdock.
O assunto que ainda hoje me preocupa diz respeito a “favor” ou “graça”. Quero que você entenda esses vocábulos como a capacidade de se relacionar com as pessoas, de ser simpático a elas. Não é esse exatamente o significado da palavra. É muito mais abrangente, mas quero discorrer com base nesse foco.
Algumas pessoas são naturalmente simpáticas e nesse rol não acho que me incluo. Já melhorei muito, mas, ainda assim, sei que a jornada é longa. Fui uma criança extremamente tímida, quieta, fechada e ainda luto para melhorar, como já disse várias vezes aqui no blog. Aprendi que favor não é um milagre, um dom, mas uma recompensa, uma reação que outros têm diante das minhas ações.
Durante muito tempo, cheguei a pensar que Deus presenteava as pessoas com algumas coisas muitíssimo especiais. Dessa forma, alguns nasceram com muito mais do que outros, mas não é bem assim. É verdade que algumas pessoas herdaram muito mais, mas isso é justo. Alguém, em algum momento, trabalhou pelo que é repassado às gerações. E não se transmitem apenas bens, apenas coisas materiais, mas características físicas, emocionais, psicológicas... Então, se para se transmitir dinheiro é certo que, em algum momento, alguém fez por merecê-lo, eu quis muito saber o que era necessário para que a pessoa obtivesse favor. E encontrei a resposta: Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu coração. E acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e do homem (Pv 3.3,4).
Saber essas coisas é imprescindível para que possamos tomar atitudes em relação ao assunto. Quando sei em que estou errando fica mais fácil acertar.
Detectei pelas minhas descobertas que oração não é suficiente para se obter favor e nem é justo transferir essa responsabilidade para Deus. Essa é uma obrigação minha, pois, como já disse, é uma reação à forma como ajo com as pessoas, como me comporto, como cumpro com minhas promessas ou até mesmo como olho para os outros. Então o que fazer para obter favor?
A primeira coisa é respeitar o próprio versículo aí de cima: benignidade. E o que é benignidade? É pensar o bem acerca das pessoas, o que é muito difícil. Como diz a Joyce Meyer em seu livro Reduza-me ao Amor, as pessoas sentem o que pensamos a seu respeito. Confesso que preciso melhorar nesse ponto. Quando seu marido se atrasa, você pensa no bem ou no mal?
A segunda coisa é a fidelidade, capacidade de cumprir o que promete. Quanta decepção quando conhecemos pessoas que dizem uma coisa, mas, na verdade, são outras!
A última coisa que quero dizer aqui é: aprender a se comportar em qualquer ambiente, ser cordial, cumprimentar a todos se possível, falar com propósito, doçura e significado. A conversa é uma porta para o acesso. Você já correu, já mudou de rota simplesmente para não precisar conversar com alguém? Eu já. Algumas conversas nos atraem, outras nos dão uma preguiça profunda. Saber falar é uma arte. Como bem disse Tiago, quem sabe refrear a sua língua é um varão perfeito.
O post está grande, preciso terminar, mas não sem antes dizer que sem favor não chegaremos a lugar algum. As pessoas são imprescindíveis na nossa caminhada. Elas são capazes de nos promover ou de nos destruir. Quem gosta de você pode definir o seu futuro. Uma só pessoa pode mudar o seu mundo. Por fim, Deus não decide quem gosta de você, mas você mesma.
Pense nisso!
 

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